Quem passar pelo pátio do Teatro Raul Cortez até o dia 9 de dezembro vai se surpreender com duas obras de arte contemporânea que adornam o local. Uma é um painel com cerca de 2 metros de altura e 1 de largura, preso a um coqueiro, feito com bilhetes de passagens e papéis de balas multicoloridos. A outra é composta por um par de tênis, um mosquiteiro e outros apetrechos, todos pendurados na parede da biblioteca. Coisa de maluco? Na verdade, trata-se de uma intervenção urbana em homenagem ao personagem 'Capitu', de Machado de Assis, que serão exibidos na exposição da minissérie de mesmo nome, da Rede Globo de Televisão.
Os autores das obras são, respectivamente, Eduardo Ribeiro e André de Oliveira. Os dois foram convidados pelo diretor de arte Raimundo Rodrigues, para interferir na paisagem urbana da cidade com seus trabalhos.
Eduardo Ribeiro conta que não teve dificuldades para desenvolver o tema, já que está bastante afinado com a literatura de Machado de Assis. Recentemente o artista expôs, na Biblioteca Pública do Estado, uma tela com papéis de bala representando um tabuleiro de xadrez, sugerindo o envolvimento do autor com o jogo. Quanto ao significado de seu novo trabalho, Eduardo explica que o painel representa a porta que a mãe do personagem Bentinho mandou fazer no muro que separava sua casa da de Capitu. "Usei os papéis de bala, porque além de estarem na minha linha de trabalho, de usar materiais que iriam para o lixo, simbolizam a infância. A minha intenção foi retratar o inicio do namoro de Bentinho e Capitu, quando um ia à casa do outro através da portinha feita no muro".
Já André de Oliveira diz que teve por objetivo representar o romance de Bentinho e Capitu na modernidade. "Trata-se de uma alegoria contemporânea", afirma ele.
As obras estão interferindo não apenas na paisagem, mas também no trajeto dos transeuntes, que param diante das peças com olhares de admiração e curiosidade.
'Capitu' por Eduardo Ribeiro/ 'Capitu' por André de Oliveira, até 09 de dezembro, Pátio do Teatro Raul Cortez - Praça do Pacificador, Centro, Duque de Caxias. Em Tempo integral.
Os autores das obras são, respectivamente, Eduardo Ribeiro e André de Oliveira. Os dois foram convidados pelo diretor de arte Raimundo Rodrigues, para interferir na paisagem urbana da cidade com seus trabalhos.
Eduardo Ribeiro conta que não teve dificuldades para desenvolver o tema, já que está bastante afinado com a literatura de Machado de Assis. Recentemente o artista expôs, na Biblioteca Pública do Estado, uma tela com papéis de bala representando um tabuleiro de xadrez, sugerindo o envolvimento do autor com o jogo. Quanto ao significado de seu novo trabalho, Eduardo explica que o painel representa a porta que a mãe do personagem Bentinho mandou fazer no muro que separava sua casa da de Capitu. "Usei os papéis de bala, porque além de estarem na minha linha de trabalho, de usar materiais que iriam para o lixo, simbolizam a infância. A minha intenção foi retratar o inicio do namoro de Bentinho e Capitu, quando um ia à casa do outro através da portinha feita no muro".
Já André de Oliveira diz que teve por objetivo representar o romance de Bentinho e Capitu na modernidade. "Trata-se de uma alegoria contemporânea", afirma ele.
As obras estão interferindo não apenas na paisagem, mas também no trajeto dos transeuntes, que param diante das peças com olhares de admiração e curiosidade.
'Capitu' por Eduardo Ribeiro/ 'Capitu' por André de Oliveira, até 09 de dezembro, Pátio do Teatro Raul Cortez - Praça do Pacificador, Centro, Duque de Caxias. Em Tempo integral.
Retirado da Revista Fator Brasil
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