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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tragédia em Realengo e o Bulling

Todos nós que vivemos em sociedade e estamos sujeitos a ser vitimas e autores de bulling, mesmo que inconscientemente. Como professor e uma pessoa que vive em sociedade, me pergunto quantos “Wellingtons” não nos deparamos em nosso dia-a-dia, em nossas salas de aula e não sabemos? Uma pessoa que já apresentava problemas psicológicos e que teve o quadro ampliado pelo bulling. Vivemos em uma sociedade doente, em que uma pessoa invade uma escola e mata 12 alunos (dando preferência às meninas, demonstrando um orquestramento do crime, que pode ter algo haver com os bullings sofridos na época de escola) e é a mesma sociedade que persegue algumas pessoas dando rótulos pejorativos. Não quero fazer apenas uma critica pela crítica, espero poder de alguma forma ajudar a modificar este quadro, sei que como a grande maioria das pessoas não faço muito, mas tento dentro das minhas aulas identificar e neutralizar os bullings, que as vezes até os professores sofrem. Minha questão é: COMO PODEMOS MUDAR ESSAS ATITUDES???

por: Thiago Coutinho

quarta-feira, 9 de março de 2011

Conexão com Fábio Pereira

Escute um trecho do programa realizado com Fábio Pereira, ativista político. Nesse trecho falamos sobre democratização das comunicações e redes sociais.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O QUE SERÁ DO RIO DE JANEIRO?



Todos nós que moramos no estado do Rio de Janeiro, principalmente na região metropolitana estamos vivendo momentos de pânico e terror, uma situação de guerra, onde encontramos a polícia fortemente armada com equipamentos cedidos pela marinha (como vimos nesta quinta-feira dia 25-11) e agora com o apoio logístico do exército e da aeronáutica. Assistimos ao vivo a ação da polícia na Vila Cruzeiro (Complexo da Penha) e ficamos chocados com o número de traficantes que fugiam da localidade, mas qual é o motivo de termos tantos bandidos na Vila Cruzeiro? Vimos que eles fugiram para o Complexo do Alemão, nos perguntamos como estarão os moradores deste complexo? Será que eles se sentem seguros? E agora qual é a quantidade de traficantes que estão lá?
Todos nós que somos moradores, que gostamos do Rio e que torcemos por dias melhores estamos aflitos por tudo que está acontecendo, mas não devemos ficar inertes com tudo que vem acontecendo. Até a manhã desta sexta-feira (26-11) temos o seguinte quadro de ataques:




Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/11/mapa-dos-ataques-no-rio.html - Informação retirada no dia 26-11 às 11:30h.


É enorme o número de ataques, o efetivo de policiais que estão colocando sua vida em risco é de mais de 21 mil, em comparação, o coronel informou que o efetivo é quase o dobro do utilizado para pacificar o Timor Leste. "Participei três anos das Nações Unidas e foram necessários 12 mil homens para pacificar o país inteiro", disse o coronel Lima Castro. Segundo o próprio coronel, desde domingo (21) foram registrados 96 veículos incendiados, 44 armas e 8 granadas apreendidas, além de grande quantidade de drogas e material inflamável. Além disso, a PM informou que até o momento foram 192 presos e 25 mortos em confrontos e três policiais feridos levemente.
Neste texto não vou criticar em nenhum momento a ação da polícia, minha crítica é para o poder público, a falta de inteligência de ação deste poder. O Rio de Janeiro vive um momento especial no cenário internacional (tirando a última semana), teremos a final da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A maior exigência tanto da FIFA quanto do COI (Comitê Olímpico Internacional) é em relação a segurança, desde então, tem sido intensificado na cidade do Rio as implantações da UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Porém estas implantações vêm seguindo um padrão estão sendo feitas em regiões próximas a onde serão instalados os equipamentos olímpicos e em regiões de grande apelo turístico. Na próxima imagem veremos onde estão localizadas as UPPs:

Fonte: http://spiritosanto.wordpress.com/page/2/?pages-list – Retirado no dia 26-11 às 11:50h.

Percebemos que todas as unidades instaladas estão dentro do eixo-esportivo para a Copa e Olimpíada, exceto a UPP do Batan em Realengo (sua implantação tem haver com a retirada da milícia do local). Ou seja, a “tal” política de segurança pública na verdade é uma política de policiamento que busca atender um determinado público em detrimento de outros. As UPPs estão localizadas na Zona Sul (área turística), na Cidade de Deus (próxima a Barra da Tijuca, que é uma área turística e onde estarão localizados grande partes dos equipamentos olímpicos), na área da Tijuca (onde está o complexo do Maracanã com todo o equipamento esportivo) e no Centro do Rio (onde temos grande circulação turística que chegam a cidade).
O restante da cidade vive na mesma situação de antes, sem nenhuma ação do poder público. Podemos identificar a formação de duas cidades dentro de uma, uma mais segura e outra a mercê do tráfico armado. Outra situação é de que em todas as tomadas de comunidade para a implantação das UPPs não tiveram grande apreensões de armamento e nem houve grande prisões de traficantes. Então, estes traficantes se refugiaram em outras localidades, como a Zona Norte, Subúrbio e Baixada Fluminense.
Gostaria de terminar este texto (desabafo) como comecei o mesmo, com a seguinte pergunta: “O QUE SERÁ DO RIO DE JANEIRO?” Outras reflexões se fazem necessárias como qual é o papel da população? Como devemos agir para cobrar dias melhores? Será que o aumento do efetivo policial é a solução? Será que esta não é apenas uma ação momentânea? Até por que depois de algum tempo quando o policiamento voltar ao normal, será que não termos novos ataques? O que necessitamos para acabar com essa situação de insegurança que o Rio vive? Será que investimento em educação como ocorre em todos os países desenvolvidos e nos países que estão crescendo no cenário mundial são necessários? Logicamente que todos nós queremos a Copa e as Olimpíadas no Rio de Janeiro, mas será que só as localidades mais ricas e que irão receber os equipamentos esportivos merecem melhoras?

DESCULPA SE ESTE TEXTO NÃO FOI MUITO COERENTE COM O QUE VOCÊ PENSA SOBRE TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO, SE TEM ALGUM ERRO DE ESCRITA OU SE PARECE MAIS UM DESABAFO DO QUE UM TEXTO CRÍTICO. MAS PEÇO QUE TODOS COLOQUEM SUAS OPINIÕES PARA QUE POSSAMOS CRIAR UMA FORMA DE AÇÃO E QUE DESTA FORMA NÃO NOS TORNEMOS SERES IMÓVEIS E NÃO-ATUANTES DIANTE DE TUDO QUE ESTÁ OCORRENDO.

Por: Thiago Coutinho Rodrigues

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Novo campo para a cultura no Rio de Janeiro

Socializando a informação. Não vai dar para eu participar, mas o caminho é por ai..

Prezados(as),

É com grande alegria que convidamos grupos, projetos, pesquisadores e agentes culturais com ação em comunidades e territórios populares de toda metrópole do Rio de Janeiro, a participarem da reunião de formação de nosso novo grupo de trabalho. A missão deste grupo será pensar a articulação de políticas públicas mediadas pela cultura nesses espaços. Este processo será coordenado pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Governo do Estado.

A reunião será coordenada pelo Assessor Especial de Cultura e Território da Secretaria Sr. Marcus Vinícius Faustini, com a presença do Secretário de Assistência Social e Direitos Humanos Sr. Ricardo Henriques.

Cultura e Território é uma tecnologia social de alto impacto na vida local das comunidades, sejam bairros, favelas, morros, UPPs e etc. Acreditamos que esta articulação pode contribuir na execução das políticas públicas, frequentemente fragmentadas. Alargando assim, o escopo de recursos para as ações culturais, e definindo um campo mais claro na relação com o poder público, sobretudo para quem trabalha a cultura como forma de mediação social.

Com a coragem que sempre marcou as ações de nossa equipe na luta pela radicalização da democracia convidamos vocês para mais esta luta.
Grande abraço,
Marcus Vinícius Faustini

PS: Para melhor podermos recebê-lo(a) pedimos que faça a sua inscrição através do endereço :
http://www.surveymonkey.com/s/GrupodeTrabalhoCulturaeTerritorio

A reunião será no dia 17 de agosto
Horário: 18:30 hs
Endereço: Praça Cristiano Ottoni s/n, 6º. andar, sala 628
Prédio da Central do Brasil
Maiores informações 2334-5542 (Marta) ou 8685-8426 (Luciano).