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quinta-feira, 17 de junho de 2010

O Clube do Livro: Ser Leitor - que diferença faz?



Uma professora apaixonada pela leitura, uma proposta inovadora de formação de leitores e uma turma de jovens ávidos por descobertas. Esses foram os ingredientes necessários para a criação do Clube do Livro numa escola estadual, o liceu Nilo Peçanha, de Niterói, em 1982. A proposta consistia em ofertar diversos livros aos alunos, que deveriam escolher os exemplares que lhes agradassem, fazer um relatório de suas impressões sobre a leitura e comentá-las nos encontros semanais em sala de aula. A professora sabia que a melhor forma dos alunos conhecerem a língua materna não era pelas temidas aulas de gramática, e sim pelo encontro com a literatura em sua forma plena, o encantamento pelas histórias, a presença do prazer na leitura, a liberdade para escolher o que será lido e o contato direto com os maiores conhecedores de nossa língua: os escritores. O aumento da intimidade com os livros e a boa literatura possui muitas conseqüências, entre elas nota-se uma maior capacidade de organizar as idéias e expressá-las de forma concisa, objetiva, coerente e elegante, tanto através da escrita quanto oralmente. Imagine o impacto da leitura, dos relatórios e dos comentários de 70 livros lidos por alguns jovens, durante um ano, em sua formação! Essa experiência fantástica é narrada por Luzia de Maria no livro O Clube do Livro: Ser leitor - que diferença faz? , editado pela editora O Globo, em 2009. Além da história do Clube do Livro, com direito a relato de experiência dos alunos que participaram na década de 80, a autora também fala sobre a importância de ser leitor no século XXI, visto que, com o advento da internet, a necessidade de receber e emitir mensagens de forma escrita torna-se crucial para um bom desempenho na vida pessoal, profissional e social, pois, caso contrário, corre-se o risco de ficar estagnado por não possuir capacidade de se comunicar com os outros. Luzia também apresenta as recentes descobertas na área da neurociência, do desenvolvimento das conexões neurais e da inteligência, onde se constata que a leitura possui grande importância na vitalidade do cérebro, na prevenção de doenças degenerativas e na garantia de uma velhice saudável. Também fala da importância do professor enquanto principal mediador de leitura de seus alunos e da escola como lugar de efervescência cultural, onde o estímulo a leitura e a oferta de livros seja uma constante no seu cotidiano. Essa escola e esse professor deverão apresentar aos alunos o universo da literatura e toda a sua riqueza, auxiliando-os a realizarem suas próprias escolhas de leitura e a tornarem-se leitores autônomos. Luzia toca em todos esses pontos, além de muitos outros, com a sutileza de quem ama os livros e com a autoridade de quem já possui mais de vinte anos discutindo e atuando na formação de leitores. Para completar a grandeza dessa obra, Luzia atravessa todo o seu texto com comentários sobre obras literárias que embasam seu raciocínio, provocando curiosidade sobre esses livros e instigando nosso desejo de lê-los, pois, afinal, como diz a autora “um bom livro é aquele que nos empurra para outros”.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

BoraCaxias entrevista Slow na rádio kaxinawá



Nesta quarta-feira, 09/06, das 19:00 as 21:00, bateremos um papo com Slow, rapper, membro do Zulu Nation Brasil, do Coletivo Anti-cimena, do grupo Esquadrão da Zona Norte e etc... O cara é agitado!

Rádio Kaxinawá 100.1 (Vila São Luis) e on line pelo Canal Interativo Kaxinawá http://febfuerj.ning.com/

Venha participar do programa ao vivo no estúdio da rádio. É só chegar!!!
Rua General Manoel Rabelo s/n° - Vila São Luís – Duque de Caxias - RJ

domingo, 6 de junho de 2010

12º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens



O maior evento da América Latina totalmente voltado para o livro de literatura para crianças e jovens está chegando em sua 12ª edição e acontecerá nos dias 08 a 19 de junho, no Centro Cultural Ação da Cidadania (Rua Barão de Tefé, 75 – Zona Portuária do Rio de Janeiro).

Além dos lançamentos, bate-papos, performance de ilustradores, leitura de obras premiadas, o evento contará, como na edição anterior, com o Espaço de Leitura, local destinado a lançamentos e performance de ilustradores e com três bibliotecas para públicos diferenciados: crianças, jovens e professores/educadores. A grande novidade deste ano será um novo espaço: a Biblioteca FNLIJ para Bebês. Um local que trará literatura para crianças de 0 – 4 anos.

Como em todos os anos o Salão FNLIJ homenageia um país. Neste ano será a Coréia do Sul. Além de um estande com informações na área da literatura sobre esse país e de uma exposição, especialistas, escritores e ilustradores da Coréia do Sul, traduzidos no Brasil, também participarão do evento, com o apoio dos editores brasileiros, para trazerem suas experiências com livros para crianças e jovens.

O primeiro dia do Salão FNLIJ, dia 8 de junho, como no ano anterior, será dedicado à visita exclusiva de professores que, guiados pela equipe da FNLIJ, conhecerão todos os espaços de atividades do evento, bem como o conceito do Salão FNLIJ como ação promotora de leitura, a fim de que possam usufruir melhor quando fizerem a visita posterior com seus alunos.

A entrada ao Salão FNLIJ neste dia é gratuita para os professores da rede pública e privada do Município do Rio de Janeiro, desde que seja feito o agendamento prévio.

A entrada é 4 reais.