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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

E-democracia - Estatuto Nacional da Juventude



Com vistas a ampliar a interação com a sociedade, a Câmara dos Deputados criou o E-democracia, um portal de discussão virtual com o objetivo de promover debates e compartilhamento de conhecimentos no processo de elaboração de políticas públicas e projetos de lei de interesse estratégico nacional. Uma das comunidades é a do Estatuto Nacional da Juventude. Lá você encontra a proposta apresentada pela Comissão Especial sobre o Estatuto da Juventude, com relatoria da Dep. Manuela D’Ávila (PCdoB/RS), e pode participar dos fóruns de debate da proposta. O endereço é www.edemocracia.camara.gov.br

Temos que explorar essas brechas no sistema...

Centro de Estudos e Memória da Juventude




Recentemente tive o prazer de conhecer a revista Juventude.br, publicada pelo Centro de Estudos e Memória da Juventude, uma entidade especializada em juventude.
"O CEMJ tem atuado principalmente no registro da participação da juventude brasileira e na produção de estudos, buscando subsidiar tanto os movimentos juvenis quanto os gestores públicos em nível executivo e legislativo. Trata-se de uma iniciativa ímpar no país, que busca com base nos esforços dos próprios jovens entender os fatores que condicionam a relação da juventude com o restante da sociedade.

O movimento juvenil brasileiro acumula uma quantidade considerável de feitos. Os jovens estiveram presentes em praticamente todos os grandes momentos da história do país. Essa participação, que se dá ora com estardalhaço, ora de forma silenciosa, confere a esse segmento da sociedade uma importância a mais em relação a sua presença numérica. Trata-se de um segmento que tem opinião, forma opinião e é levado por ela."

No site você tem acesso a todas as edições da revista Juventude.br, com vários temas interessantes com foco na Juventude.

Vale a pena conferir http://www.cemj.org.br

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sobre rádio...



Estou cursando, na faculdade, a disciplina "Rádio e educação I". As aulas ocorrem na Rádio Comunitária Kaxinawá (FM 100.1), localizada nas dependências da FEBF, e são transmitidas ao vivo pelas ondas da FM. Tem sido uma experiência muito interessante, pois entrei em contato com uma forma de produzir rádio que até então não conhecia. Comecei a perceber o rádio como potência para novas experiências sonoras. Já que nossa inteligência está ligada às nossas sensações, a experiência radiofônica contribui sensivelmente para a construção e desenvolvimento de nosso intelecto.
Infelizmente, as rádios convencionais se limitam a tríade música, propaganda e notícias. Elas não aproveitam todo o potencial de comunicação, criação, experimentação da quarta pessoa do singular (= Rádio). No entanto existem pessoas interessadas na construção de uma rádio diferente, que explore suas potencialidades radiofônicas, que produza os conteúdos mais improváveis, que contribua para uma educação auditiva, que desperte novas sensações e percepções sobre o mundo que nos rodeia. O site do http://www.radioforum.zt2.net é um exemplo interessantíssimo de rádio-arte. Recomendo a tod@s. Tenho tido experiências sonoras riquíssimas através desse site.

Visite http://www.radioforum.zt2.net

Sobre a Amazônia...

Essa é antiga, mas muito boa. Pra que não leu essa é uma boa oportunidade e pra que já leu, vale a pena reler...

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do
DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi
questionado sobre o que pensava da internacionalizaçã o da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de
um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a
internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o
devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a
Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o
mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada,
internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O
petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no
direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos,
ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões
arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas
financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos
os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio
humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio
natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com
ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido
internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do
Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer
por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos
Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza,
Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza
específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos
EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas,
provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis
queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em
troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança
do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o
país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

1 ano do BoraCaxias - Vai ter parabéns?



O coletivo BoraCaxias é (ou pretende ser!) uma galera da Baixada Fluminense, principalmente de Duque de Caxias, que quer debater, fazer, cobrar, ajudar, festejar, incomodar, juntar, pensar, comemorar, discutir e refletir. Não queremos montar estruturas rígidas. Queremos criar situações que aglutinem reflexões sobre a forma com que nos relacionamos com a cidade, com o bairro, com cada lugar que freqüentamos e interagimos com outras pessoas, criando nossas relações sociais. Queremos participar das decisões que afetam nossas vidas. Queremos experimentar a democracia de uma forma mais intensa. Queremos discutir o que é importante para nossa existência.
Acreditamos que a arte é fundamental para essa tarefa. Com a arte temos a capacidade de falar de temas complexos com simplicidade, sintetizando várias idéias num produto cultural, que por sua vez poderá desencadear novas interpretações, apropriações e conexões. Estamos abertos ao diálogo, às parcerias, à troca de informações, às lutas populares e ao que mais vier. Só não pode faltar poesia! Ela é o alimento de nosso espírito, ocupando lugar central em nossa prática política.
O BoraCaxias é uma idéia que nasceu da vontade de fazer alguma coisa boa, da convicção de que juntos podemos mais, do repúdio a ordem imposta, da necessidade de alimentar um sentimento presente em todas as revoluções: a ESPERANÇA. Esperança no ser humano e no desenvolvimento de seus melhores sentimentos e qualidades: solidariedade, justiça, igualdade, liberdade, ética e etc.
Se você sente o que sentimos, então estamos juntos. Certamente nos encontraremos nos debates, nos fóruns populares, no CineFEBF, no programa de rádio ou nas esquinas da vida. Trocaremos idéias e nos perguntaremos: o que podemos fazer para deixar esse mundo um pouco melhor?

Por Henrique de Souza

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Heraldo HB lança seu primeiro livro

De André Oliveira

Uma noite de música, poesia e encontros é o que está reservado para o lançamento de Engenharia de Aviãozinho, livro de poesias do animador cultural e músico Heraldo HB, que acontecerá no próximo dia 16/12, em Caxias.

O livro, que sai pela Esteio Editora, tem a apresentação do poeta Vicente Portella e desenho gráfico do designer Thiago Venturotti.
Dos textos que compõem o livro, fazem parte muitas poesias que já freqüentaram saraus pelo Rio de Janeiro e estivem em publicações em papel e em Internet, transitando pelo circuito cultural alternativo do Estado.
Além de ter trabalhado na Animação Cultural, programa idealizado pelo professor Darcy Ribeiro para os CIEPs, Heraldo HB também é fundador da rádio Quarup FM, do portal Baixada On e do Cineclube Mate Com Angu, hoje uma referência no audiovisual do país.
A parte musical da noite será comandada pelo cantor, compositor e contador de histórias Marcelo Peregrino, com direito a canjas de vários músicos e poetas.
O lançamento será no Bar Bistrô Brasil, na rua José Veríssimo, 173, no centro de Caxias, na rua da Lira de Ouro. O evento começa às 20h e a entrada é franca.


Contatos com o autor podem ser feitos pelo e-mail hb@relinkare.com.br ou pelo telefone (21) 7601-6700.