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segunda-feira, 12 de abril de 2010

II Encontro de Leitura e Literatura Infantil e Juvenil



A Escola de Educação, Ciências, Letras, Artes e Humanidades da Unigranrio mais uma vez vai além da sala de aula e promove o II Encontro de Leitura e Literatura Infantil e Juvenil, no próximo dia 28 de abril, no auditório Wilson Chagas de Araújo, no Campus I. O objetivo é colocar os alunos em contato com escritores e profissionais renomados na área da Leitura, Literatura e Educação, a fim de promover a atualização e capacitação de mediadores da leitura literária.

A programação do evento, que acontece de 9h às 12h e de 18h às 21h30, inclui palestras e debates com escritores, professores e educadores. A escritora, especialista em Teoria e Crítica da Literatura Infantil e Juvenil e doutoranda em Literatura Brasileira Georgina Martins participará da mesa-redonda “A Leitura e a Literatura Infantil e Juvenil na Escola”, às 9h30. O historiador, doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ e escritor Joel Rufino dos Santos fará uma palestra sobre o tema às 19h.

Confira a programação.

Manhã:

9h - Entrada dos alunos
9h30 - Abertura oficial pela Diretora da Escola de Educação Haydéa Maria Marino de Sant’anna Reis
9h45 - Mesa-redonda “A Leitura e a Literatura Infantil e Juvenil na Escola”: Georgina Martins (Escritora de Literatura Infantil e Juvenil) com “Memórias de Leitura”, Leonor Werneck (Profª. da Pós-Graduação em Literatura Infantil e Juvenil da UFRJ) com “Literatura infantil e juvenil na escola: um contato com múltiplas linguagens”, Cristina Silveira (Educadora) com “Ziraldo na sala de aula” e mediação de Cintia Barreto (Unigranrio - Pedagogia e Letras).
11h10 - Perguntas
11h40 - Sorteios de livros
12h - Encerramento

Noite:

18h30 - Abertura oficial pela Diretora da Escola de Educação Haydéa Maria Marino de Sant’anna Reis
18h45 - Apresentação musical: Idemburgo Frazão (cantor e compositor)
19h10 - Encontro com o escritor e historiador Joel Rufino dos Santos
Debatedores: Cristina Corais (Unigranrio - Pedagogia) e Geraldo Rocha (Unigranrio - Mestrado - História)
20h30 - Perguntas
21h - Sorteio de livros e sessão de autógrafos
21h30 - Encerramento

quinta-feira, 1 de abril de 2010

É mole !?

Dez e meia da manhã e a sétima série está no recreio. Correria, gritaria, futebol, amarelinha, paqueras, brigas e outras ocupações infanto-juvenis. Um CIEP em Nova Campinas, terceiro distrito de Duque de Caxias. Um grupo de crianças brinca próximo à entrada do refeitório. Uma menina liga o MP3 do seu celular e coloca uma música. Um funk. A mistura de sonoridade é grande, incluindo o som do MSN e a chamada da rede Globo. A música rola e o grupo de sete crianças vibra. Rebola pra lá, dançinha pra cá... A música fala “olha o passinho do frevo com o funk”. O frevo, dança de origem popular em Pernambuco, encontra o funk carioca em determinado ponto do espaço-tempo. A galera gostou!
Meninos e meninas dançam e chegam mais crianças. Um menino negro, magrinho e com dentes tortos é o que mais se destaca. Faz uma seqüência de movimentos rápidos com os pés, indo para frente e para trás, de um lado para o outro e de cima para baixo, com harmonia e precisão cirúrgica. Alguns tentam acompanhar e outros apenas apreciam a apresentação. Quem é ele? O Viramundo? Ele sabe que está mandando bem, que todos estão olhando. É a sua Glória. Um garoto puxa seu celular e começa a filmar. Busca o melhor ângulo, a melhor luz e dá um zoom nos pés rápidos do garoto que está dançando frevo com funk. Outros meninos olham atentamente a dança e ensaiam os primeiros passos. É assim, é assado, dizem os que já sabem para os que querem apreender. Realmente, a hora do recreio é o melhor da escola.
Trrrrrimmm!!! Tocou o sinal. Deixam acabar a última música e começam a subir para as salas. O garoto negro com dentes tortos está ofegante e suado. Foi a atração do recreio. O ponto alto do seu dia e talvez de sua semana. A garota que colocou a música disse que ia baixar outras na internet e no dia seguinte traria para a galera ouvir. Enquanto subiam as rampas o garoto que filmou passava o vídeo por Bluetooth para uma menina. Disseram que iam postar no Orkut. Ao chegarem à sala de aula, agitados e com celulares na mão, a professora esbravejou:
- Podem desligar os celulares! Não quero celulares em minhas aulas. Nem sei por que vocês têm essas coisas. Celular é para adultos. Arrumem as fileiras. Não quero ninguém falando. Vou passar um questionário e vai valer ponto. Crianças com celular... É mole!?

segunda-feira, 29 de março de 2010

Livro na praça com Poesia no poste




Na quarta feira, dia 31/03, o Projeto Livro de Rua em parceria com os grupos, Panela 21, Grupo Cultural Na Pavuna e Os Goliardos irá realizar a ação Livro na Praça com Poesia no Poste.

Onde? Pavuna - Praça Copérnico - Ao lado da saída do metrô.

Quando? Quarta feira, dia 31/03 às 18hs.

Venha curtir Música, poesias, artes plásticas e muitos Livros

Sessão Vertigem / quarta-feira - 31/03



SESSÃO VERTIGEM

QUARTA # QUARTA # QUARTA # QUARTA # QUARTA
DIA 31 – DIA 31 – DIA 31 – DIA 31 – DIA 31 – DIA 31

É a Sessão Vertigem do Cineclube Mate com angu!!!
filmes que vão te deixar tonto, vão tirar sua cabeça do lugar…

Estréia oficial do curta metragem RAZ, de André Lavaquial!!! E muitas outras surpresas!

Após os filmes

festa freestyle com o show do Family Free & DJ Pené Deluxe nas carrapetas

Abra o seu coração, cante uma canção, convide os amigos, venha pra essa ciranda!!!

Onde – Lira de Ouro: Rua Sebastião de Oliveira, 72. Centro, Duque de Caxias. Dia: 31 de março de 2010
Hora 20:30h – Grátis
Como chegar – Busão saindo do Passeio, em frente a Escola de Música da UFRJ – R$ 10,00
confirme seu nome na lista!!! mca@curtacaxias.com.
Tel de contato: (21) 9288-3300 / 9157-2632 / 7601-6700 / 9995-7600/9995 3102

O Mate Com Angu é filiado à ASCINE e ao CNC!
ESPALHEM A NOTÍCIA!
ZATTAZ

domingo, 21 de março de 2010

As três ecologias

Um testículo sobre as três ecologias de Guattari...

Ecosofia

O mundo contemporâneo é marcado pelo grande desenvolvimento dos sistemas técnico-científico, da informática, da robótica, da moderna agricultura, da biotecnologia, das telecomunicações e outros avanços tecnológicos. No entanto, paradoxalmente, ao mesmo tempo em que vemos a evolução tecnológica das sociedades modernas, nos deparamos com um mundo em crise e com inúmeros problemas, como as degradações ambientais, o aumento da miséria, da fome, da desigualdade, da intolerância, da ausência de serviços básicos, como acesso a água potável, educação, saúde, transporte, bens culturais e etc. A medida que o tempo passa, os problemas se acumulam e a crise ambiental, do sistema financeiro e dos valores de nossa sociedade ficam cada vez mais latentes e insuportáveis, sinalizando para a necessidade de mudanças. Quais são nossas alternativas ao atual modelo social, econômico e cultural? Quais caminhos devemos percorrer para a construção de uma sociedade mais justa, solidária, fraterna e sustentável? A antiga disputa leste x oeste que marcou o século xx, ameaçando a própria vida humana no planeta, acabou e deixou órfãos os partidários do socialismo real. Em que direção deve seguir os que lutam pela liberação social?
Felix Guattari, pensador contemporâneo, afirma que o caminho para a superação dos atuais problemas globais deve ser a articulação das três esferas ecológicas – a ambiental, a social e a mental – constituindo uma nova ética-política e estética, a que chama de ecosofia. Tal revolução política, econômica e cultural leva em conta as transformações micro-políticas e micro-sociais presentes no cotidiano dos indivíduos, no seio do casal, na família, no trabalho, na escola, no clube. Essas mudanças alteram os domínios da sensibilidade, da inteligência e do desejo, produzindo novas referências e novos pólos de subjetividade. O autor propõe que nos debrucemos sobre os dispositivos de produção de subjetividade e transformemo-los em direção a uma ressingularização da vida individual e coletiva. Trata-se, portanto, de dar novos significados a vida humana, de construir novas relações sociais, ambientais e políticas.
A ecologia social propõe a construção de novas formas de conviver no socius, nos diversos espaços da vida cotidiana, como a casa, o bairro, no esporte, no trabalho. Trata-se de estabelecer condições reais e concretas para o desenvolvimento de novas práticas e hábitos, baseado em princípios éticos, que darão suporte para novas formas de vivenciar a democracia, de relacionar-se com o meio ambiente, de resolução de conflitos, de conviver com a diferença e de buscar a felicidade. Essas transformações acontecem na minha relação com o outro, alterando também múltiplas escalas com intensidades variadas.
A ecologia mental, por sua vez, busca reinventar a relação do sujeito com o próprio corpo, com o tempo que passa, com seus medos, suas angustias, suas neuroses. É necessária uma forma diferente e superior ao do psicanalista para a resolução dos conflitos em nosso inconsciente. Possivelmente, a aproximação com o artista e com sua forma de expressão pode trazer bons caminhos para sublimar os desejos nocivos e maléficos que povoam nosso espírito, impedindo dessa forma que eles concretizem-se no real.
Já a ecologia ambiental é entendida através de sua ligação intrínseca com o homem e as máquinas. Tal ligação pode ter varias possibilidades, desde catástrofes ambientais às evoluções flexíveis, visto a capacidade humana de transformação e alteração dos ambientes naturais através de suas técnicas. Portanto, cabe ao homem decidir o destino dessa relação, imprimindo-lhe mais degradação ou desenvolvendo mecanismo de conservação e de sustentabilidade.
A superação dos problemas provocados pelo Capitalismo Mundial Integrado (CMI) passa pela reapropriação dos sistemas produtores de subjetividade que este utiliza há décadas, como a mídia e a publicidade, para impor seu ponto de vista, sua verdade e seu mundo, penetrando na sociedade, produzindo desejos, comportamentos e atitudes. É necessário enfrentar o capitalismo no terreno ao qual ele mais atua hoje: na produção de subjetividades. A utilização de dispositivos de produção de signos, de sintaxe, de imagens e de inteligência artificial por uma multidão de grupos-sujeitos pode promover a constituição de novos pólos de produção de subjetividades e a criação de novos valores existenciais e de desejo.
A ecosofia é ao mesmo tempo prática e especulativa e visa substituir as antigas formas de engajamento religioso, político e social. Ela não pretende impor um caminho ou modelo único para a resolução dos problemas, pelo contrário visa ser a expressão de múltiplas de práticas, atitudes e dispositivos que produzam novas subjetividades.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Forum Urbano Mundial



Está no ar a página do Fórum Social Urbano, que ocorre de 22 a 26 de março de 2010. De hoje até o final do evento será publicado notícias, artigos, programas de rádio e vídeos sobre as ações de movimentos e organizações sociais do Rio de Janeiro e do mundo.

Leia a convocatória para saber mais sobre os quatro eixos políticos do Fórum. Estão previstos debates sobre temas como Criminalização da Pobreza e Violências Urbanas; Megaeventos e a Globalização das Cidades; Justiça Ambiental na Cidade; e Grandes Projetos Urbanos, Áreas Centrais e Portuárias.

Confira em www.forumsocialurbano.wordpress.com uma reportagem sobre a especulação imobiliária no Rio de Janeiro, principalmente no Centro da cidade. Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, a atuação da prefeitura é reforçada. Cortiços e casas de cômodo são alvos fáceis. Muitos têm como destino se tornarem hotéis, bares chiques e centros comerciais. Escute o conteúdo produzido pela agência de notícias Pulsar Brasil.

E não deixe de mandar a sua contribuição para comunicaçãofsu@gmail.com. Sinta-se livre para contribuir! Este é um meio de comunicação democrático, alternativo e popular a serviço dos que lutam por cidades mais justas.

- Nos bairros e no mundo, em luta pelo direito à cidade,

pela democracia e justiça urbanas -

Rio de Janeiro, Brasil